FOTOS DA SESSÃO DO DIA 21JAN12

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Ordem Divina x Fé


 

 

Muitos encarnados, independente de seguirem uma religião ou não, falam muito de sua fé, que ela é inabalável, que ela é sua base e é seu combustível na luta do dia a dia, no entanto, a maioria destas pessoas não enxergam que sua fé é sim abalável, que nem sempre é sua base e nem sempre é seu combustível.

A Divina Ordem Natural está sempre em curso, de forma ininterrupta e está sempre correta. Dizer que se tem fé em Deus e ao mesmo tempo não aceitar o que ocorre contigo pelo fato de doer ou ser, naquele momento, incompreensível, é paradoxal.

Se a fé é verdadeira, por mais que um processo nos faça sentir dor, devemos manter acesa a chama da fé e mantermo-nos de prontidão para a luta. Do contrário, não é fé plena.

Talvez não tenhamos ainda preparação para compreender a Divina Ordem, porém, temos total preparação para compreendermos, através de nossa fé, que TUDO o que acontece neste planeta-escola, está correto e é necessário.

Quando um ser atinge a compreensão da Divina Ordem, ele se ilumina.

Podemos citar Osho, Ravi Shankar, Gandhi, Dalai Lama, Apolônio, Hórus, Esculápio, Lobsang Rampa, Prem Baba, Satyaprem e etc.  Estes homens, ao compreenderem a Divina Ordem, atingiram o Grau Verdade, onde até mesmo o que nós julgamos como sendo atrocidade, eles conseguiam ver ali a Divina Ordem sendo aplicada e não se deixavam levar pela dor na carne, pois, haviam entendido que, sim, a dor existe, mas que através dela, surge uma transmutação, um renascimento. TUDO o que existe, está sob amparo Divino e possui equilíbrio. Por vezes, vemos apenas o lado negativo de acontecimentos que ferem nosso Eu-Extremista, ou seja, nosso lado Ego(eu em grego) + Ísta (Egoísta), que é um vício moral do encarnado (sem generalizações). A Lei Divina aplicada não faz o mal, nem o bem. Ela é neutra em Sua ação. A Lei apenas faz o correto.

Se faz necessário também mencionarmos que a lei da colheita é imutável e pela Divina Ordem Natural, ela é aplicável a todos, sem distinção. Quando a compreendemos, nos iluminamos. E é a Fé Completa e Verdadeira que nos faz seguir em frente. A ciência desta Ordem traz ascensão mental e espiritual. Esta compreensão é que transforma a Fé num ato verdadeiramente Inabalável. É esta mesma compreensão que serve de base, de alicerce para a luta do dia a dia na carne. É esta compreensão que funciona como combustível para que nos mantenhamos firmes e sempre em movimento pela estrada reta que a Ordem nos faz seguir.

Devemos ter a completa compreensão e sabermos agir quando caímos pelo caminho. Do ponto de vista apenas da vida na matéria, pode parecer longo e doloroso todo o processo encarnado, porém, do ponto de vista cósmico, verdadeiro e imortal como é nosso espírito, uma encarnação é como apenas um ano letivo, onde passamos por provas e com afinco, somos aprovados em todas as matérias, mas também corremos o risco de recuperação (novas oportunidades) ou de não aprovação (desequilíbrio sob algo conquistado que nos faz regredir para recomeçarmos o mesmo processo). 

Estejamos então focados, dentro da senda espiritual, a conquistarmos o desabrochar da fé verdadeira. Que aprendamos que devemos auxiliar e respeitar o próximo em suas escolhas e que só devemos adentrar no espaço alheio se tivermos autorização para isso. Que possamos aprender, através do Amor Divino, todas as lições para a transmutação mental e espiritual, fazendo-a refletir-se em nossa matéria. Que possamos muito mais SER do que DIZER que somos.

Já diz o poeta:

“O homem que diz SOU, não É!”

Que no silêncio possamos encontrar a semente desta bela flor chamada Fé e que ela desabroche verdadeiramente em nosso íntimo, branca, limpa, bela e repleta de força em seu caule, para que sustente toda a beleza do Ser Puro e Sábio que, no íntimo, todos somos.

A Fé Verdadeira somente existe quando temos capacidade de compreendermos não só o Amor, mas também a dor e, consequentemente, estaremos na mesma frequência do universo, o que nos transcende e eleva e, ainda assim, devemos nos manter em pé, com força para seguirmos na caminhada e com humildade para sempre clamarmos por auxílio divino.

Por Jefferson do Nascimento Nunes

 

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Jorge da Capadócia



Jorge sentou praça na cavalaria
E eu estou feliz porque também sou da sua companhia

Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge

Para que meus inimigos tenham pés e não me alcancem
Para que meus inimigos tenham mãos e não me toquem
Para que meus inimigos tenham olhos e não me vejam

E nem mesmo um pensamento eles possam ter para me fazerem mal
Armas de fogo, meu corpo não alcançarão
Facas e espadas se quebrem, sem o meu corpo tocar
Cordas e correntes se arrebentem, sem o meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Jorge é de Capadócia, Salve Jorge!

Jorge da Capadócia

Esta música se tornou conhecida na interpretação de Jorge Bem, e muitos consideram como sendo dele a composição.No entanto é de domínio público, de autoria desconhecida, e já foi interpretada também por Caetano Veloso, Racionais MC e outros...
Jorge da Capadócia é São Jorge, mártir e “santo guerreiro”, sincretizado com o Orixá Ogum. A Capadócia é uma região da Síria em que acredita-se tenha origem o homem que mais tarde se tornaria soldado do Imperador Diocleciano.
O mesmo que ordenaria seu martírio, assim como de São Sebastião e outros que igualmente são santos e mártires.
São Jorge em vida além de sobreviver a todos os martírios a ele infringidos, sendo finalmente degolado, é conhecido por ter vencido um dragão. Montado em seu cavalo brando e empunhando lança e espada na mão salvou a donzela que mais tarde seria conhecida como “santa salvada”. Os fiéis buscam em São Jorge suas qualidades de guerreiro e homem determinado, sua espada representa as leis divinas e a lança a direção a ser tomada; simbolismo que encontrará analogia com o Orixá Ogum e na mesma medida em que o Santo Católico é esquecido ou colocado de lado na Madre Igreja é aclamado pelo catolicismo popular e nos cultos afro-brasileiros.

Jorge da Capadócia

A letra tão bem interpretada nos 4 cantos deste “brasilsão” é muito usada nos cultos de Umbanda, principalmente nos rituais chamados de “fechar o corpo”, que dá para entender e empresta sentido e significado à letra.

Logo no inicio vemos:

Jorge sentou praça na cavalaria
E eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia


Uma referência ao fato de ele ser da guarda romana e mais que isso sua qualidade de guerreiro. Ter alguém com estas qualidades em nossa companhia só pode ser uma alegria, quando constatamos que este guerreiro “trabalha” em nome de Deus. Jorge teve seu martírio por não negar sua fé em Cristo. Logo sua companhia é uma proteção em minha jornada. Apesar de não citar diretamente á Ogum, por identificarmos o simbolismo se faz importante o encontro de informações a cerca deste Orixá na letra. Pois que Ogum é o Orixá dos caminhos, que abre os caminhos de corta as demandas. A companhia de Jorge aqui se refere também a estas qualidades de Ogum.


Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge

Ao ouvir esta frase pensamos logo nas vestes romanas, naquela roupa ou armadura que ele aparece vertido, no alto de seu cavalo branco. No entanto as “roupas” e as “armas” de Jorge, são uma referência a suas qualidades. Meu escudo e proteção maior são em si as virtudes de Jorge, que inclusive encontram mais um simbolismo no (desculpe a redundância) “alvo” cavalo branco, mais uma vez ressaltando sua motivação. No que este cavaleiro vem montado? Num “veículo” branco, branco como a luz, branco como o dia, o sol, como a paz, a liberdade; branco como tudo o que o branco simboliza.


Para que meus inimigos tenham pés e não me alcancem
Para que meus inimigos tenham mãos e não me toquem
Para que meus inimigos tenham olhos e não me vejam


Inimigos aqui têm dois sentidos, afinal Jorge venceu o dragão, o inimigo, mas o maior dos dragões são nossos vícios, nosso ego, nossa vaidade. Embora nos dê força para venceu o “outro” que por ventura se coloque como inimigo, nosso maior inimigo somos nós mesmos.


E nem mesmo um pensamento eles possam ter para me fazerem mal

Nem “eles” e nem nós, pois já diz o “velho deitado”:
Nossos pensamentos se tornam palavras
Nossas palavras se tornam ações
Nossas ações se tornam hábitos
E estes o nosso destino...
O pensamento é tudo, se existe um campo de guerra “minado” é o nosso campo mental, racional e emocional, consciente e inconsciente. Há... nossos pensamentos... quem os controla? Este nós chamamos de Mestre, nas escolas de espiritualidade de hinduismo, de ensinamentos milenares, os exercícios de Yoga e meditação mais avançados são dedicados a esvaziar a mente, buscando equilíbrio e serenidade. A tão almejada paz de espírito, é a única vitória que se almeja em qualquer batalha travada de si com sigo mesmo. Em todas as jornadas espirituais.


Armas de fogo, meu corpo não alcançarão
Facas e espadas se quebrem, sem o meu corpo tocar
Cordas e correntes se arrebentem, sem o meu corpo amarrar


Esta é uma parte da letra que vai bem ao encontro da idéia de “fechamento de corpo”, mas ao contrario do que pensam, salvo alguns milagres e fenômenos, embora as letras falem de balas, facas, espadas e correntes, o fechamento de corpo é uma forma de fechamento e proteção espiritual e não material. É a busca por uma proteção que é em si a aproximação entre o adepto e seu santo ou orixá de devoção. Procura-se nestes rituais fazer uma limpeza espiritual e um descarregar de energias negativas, parta então criar uma “aura”, como uma redoma da força e poder relacionados a Jorge e Ogum.
O que só se mantém com o merecimento de cada um.

(Alexandre Cumino: Sacerdote de Umbanda, Jornal de Umbanda Sagrada , Colégio de Umbanda Pena Branca)

domingo, 14 de março de 2010

NÃO DIREI MAIS!




Não direi mais "não posso",
pois OGUM me trará a persistência, determinação e tenacidade para conseguir.

Não direi mais "não tenho",
pois OXOSSI me dará a energia vital para trabalhar e obter.

Não direi mais "não tenho fé",
porque OMULU me ensinará a compreender e aceitar meu karma.

Não direi mais "sou fraco",
porque OXUM me trará equilíbrio emocional,
IEMANJÁ a auto-estima
IANSÃ clareza de raciocínio para que eu entenda as minhas limitações.

Não direi mais "não sei",
pois XANGÔ me trará o conhecimento, para que eu o use com discernimento e justiça.

Não direi mais "estou derrotado",
porque aprendi com cada entidade da Umbanda que nada supera a força de sermos filhos de DEUS.

Não direi mais "estou perdido",
pois encontrei a Umbanda, que com a luz do amor e da caridade, iluminou minha alma e me deu um caminho.

sábado, 5 de dezembro de 2009

APRENDENDO A PERDOAR




"Se perdoardes aos homens as faltas que eles fazem
contra vós, vosso Pai celestial vos perdoará também
vossos pecados, mas se não perdoardes aos homens quando
eles vos ofendem, vosso Pai, também, não vos perdoará os
pecados.".(Cap. X, item 2,ESE)

Nosso conceito de perdão tanto pode facilitar quanto limitar nossa capacidade de perdoar. Por possuirmos crenças negativas de que perdoar é "ser apático" com os erros alheios, ou mesmo, é aceitar de forma passiva tudo o que os outros nos fazem, é que supomos estar perdoando quando aceitamos agressões, abusos, manipulações e desrespeito aos nossos direitos e limites pessoais, como se nada tivesse acontecendo.
Perdoar não é apoiar comportamentos que nos tragam dores físicas ou morais, não é fingir que tudo corre muito bem quando sabemos que tudo em nossa volta está em ruínas. Perdoar não é "ser conivente" com as condutas inadequadas de parentes e amigos, mas ter compaixão, ou seja, entendimento maior através do amor incondicional. Portanto, é um "modo de viver".
O ser humano, muitas vezes, confunde o "ato de perdoar" com a negação dos próprios sentimentos, emoções e anseios, reprimindo mágoas e usando supostamente o "perdão" como desculpa para fugir da realidade que, se assumida, poderia como conseqüência alterar toda uma vida de relacionamento.
Uma das ferramentas básicas para alcançarmos o perdão real é manter-nos a uma certa "distância psíquica" da pessoa-problema, ou das discussões, bem como dos diálogos mentais que giram constantemente no nosso psiquismo, porque estamos engajados emocionalmente nesses envolvimentos neuróticos.
Ao desprendermo-nos mentalmente, passamos a usar de modo construtivo os poderes do nosso pensamento, evitando os "deveria ter falado ou agido" e eliminando de nossa produção imaginativa os acontecimentos infelizes e destrutivos que ocorreram conosco.
Em muitas ocasiões, elaboramos interpretações exageradas de suscetibilidade e caímos em impulsos estranhos e desequilibrados, que causam em nossa energia mental uma sobrecarga, fazendo com que o cansaço tome conta do cérebro. A exaustão íntima é profunda.
A mente recheada de idéias desconexas dificulta o perdão, e somente desligando-nos da agressão ou do desrespeito ocorrido é que o pensamento sintoniza com as faixas da clareza e da nitidez, no processo denominado "renovação da atmosfera mental".
É fator imprescindível, ao "separar-nos" emocionalmente de acontecimentos e de criaturas em desequilíbrio, a terapia da prece, como forma de resgatar a harmonização de nosso "halo mental". Método sempre eficaz, restaura-nos os sentimentos de paz e serenidade, propiciando-nos maior facilidade de harmonização interior.
A qualidade do pensamento determina a "ideação" construtiva ou negativa, isto é, somos arquitetos de verdadeiros "quadros mentais" que circulam sistematicamente em nossa própria órbita áurica. Por nossa capacidade de "gerar imagens" ser fenomenal, é que essas mesmas criações nos fazem ficar presos em "monoidéias". Desejaríamos tanto esquecer, mas somos forçados a lembrar, repetidas vetes, pelo fenômeno "produção/conseqüência".
Desligar-se ou desconectar-se não é um processo que nos torna insensíveis e frios como criaturas totalmente impermeáveis às ofensas e críticas e que vivem sempre numa atmosfera do tipo "ninguém mais vai me atingir ou machucar Desligar-se quer dizer deixar de alimentar se das emoções alheias desvinculando-se mentalmente dessas relações doentias de hipnoses magnéticas, de alucinações íntimas, de represálias, de desforras de qualquer matiz ou de problemas que não podemos solucionar no momento.
Ao soltarmo-nos vibracionalmente desses contextos complexos, ao desatar-nos desses fluidos que nos amarram a essas crises e conflitos existenciais, poderemos ter a grande chance de enxergar novas formas de resolver dificuldades com uma visão mais generalizada das coisas e de encontrar, cada vez mais, instrumentos adequados para desenvolvermos a nobre tarefa de nos compreender e de compreendermos os outros.
Quando acreditamos que cada ser humano é capaz de resolver seus dramas e é responsável pelos seus feitos na vida, aceitamos fazer esse "distanciamento" mais facilmente, permitindo que ele seja e se comporte como queira, dando-nos também essa mesma liberdade.
Viver impondo certa "distância psicológica" às pessoas e às coisas problemáticas, seja entes queridos difíceis seja companheiros complicados, não significa que deixaremos de nos importar com eles, ou de amá-los ou de perdoar-lhes, mas sim que viveremos sem enlouquecer pela ânsia de tudo compreender, padecer, suportar e admitir.
Além do que, desligamento nos motiva ao perdão com maior facilidade, pelo grau de libertação mental, que nos induz a viver sintonizados em nossa própria vida e na plena afirmação positiva de que "tudo deverá tornar o curso certo, se minha mente estiver em serenidade".
Compreendendo, por fim, que, ao promovermos "desconexão psicológica", teremos sempre mais habilidade e disponibilidade para perceber o processo que há por trás dos comportamentos agressivos, o que nos permitirá não reagir da maneira como o fazíamos, mas olhar "como é, e como está sendo feito" nosso modo de nos relacionar com os outros. Isso nos leva, conseqüentemente, entender a "dinâmica do perdão".
Uma das mais eficientes técnicas de perdoar é retomar o vital contato com nós mesmos, desligando-nos de toda e qualquer "intrusão mental", para logo em seguida buscar uma real empatia com as pessoas. Deixamos de ser vítimas de forças fora de nosso controle para transformarmo-nos em pessoas que criam sua própria realidade de vida, baseadas não nas críticas e ofensas do mundo, mas na sua percepção da verdade e na vontade própria.

(De “Renovando atitudes”, de Francisco do Espírito Santo Neto, pelo espírito Hammed)

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

OMOLU,O ALQUIMISTA DE DEUS




Aos 25 dias do mês de junho do ano 2000 a mídia anunciou ao mundo a revolucionária descoberta da ciência - O Projeto Genoma conseguiu mapear o código genético do ser humano, o que, segundo os cientistas responsáveis, trará grandes benefícios para a cura de doenças que afligem a humanidade.

Contudo, já vem de muito antes, mais precisamente da Idade Média, a busca do Homem, com pretensão de se tornar Deus, de experimentos através da Alquimia, na intenção de descobrir o elixir da vida eterna.

Todavia, diante deste grande avanço científico devemos parar e refletir: O Homem decifrou o código genético físico, mas, e o espírito ?.

Deste só Deus tem o código, fazendo os seres humanos de nosso planeta encarnarem e desencarnarem num corpo de moléculas agregadas e perecíveis (corpo físico), quantas vezes forem necessárias a sua evolução.

E são estes dois extremos, Encarne (vida física) e Desencarne (morte física) que Deus colocou sob a supervisão de OMOLU, O Orixá da Transformação (em yorubá > Omo = filho, Lu = Senhor).

Esta Grande Potência Astral Inteligente, quando relacionado à vida e à cura, por alguns recebe o nome de Obaluayê (em yorubá > Oba = rei, Lu = Senhor, Ayê = terra).

Tem sob seu comando incontáveis legiões de espíritos que atuam nesta Irradiação ou Linha, trabalhadores do Grande Laboratório do Espaço e verdadeiros cientistas, médicos, enfermeiros etc., que preparam os espíritos para uma nova encarnação, além de promoverem a cura das nossas doenças.

Atuam também no plano físico, junto aos profissionais de saúde, trazendo o bálsamo necessário para o alívio das dores daqueles que sofrem.

O Senhor da Vida é também Guardião das Almas que ainda não se libertaram da matéria. Assim, na hora do desencarne, são eles, os falangeiros de Omolu, que vêm nos ajudar a desatar nossos fios de agregação astral-físico (cordão de prata, cordão fluídico), que ligam o corpo astral ao corpo material.

Os comandados de Omolu, dentre outras funções, são diretamente responsáveis pelos sítios pré e pós-morte física (hospitais, cemitérios, necrotérios), envolvendo estes lugares com poderoso Campo de Força Fluídico-Magnético, a fim de não deixarem que os vampiros astrais (kiumbas desqualificados) sorvam energias do duplo etérico, do tônus vital e do éter sanguíneo dos corpos físicos em vias de falecerem ou falecidos.

Ao contrário do que alguns poucos desinformados afirmam, a Irradiação ou Linha de Omolu se faz representar aqui no plano terrestre, especificamente nos terreiros, nas formas fluídico-perispirituais que conhecemos.


São Caboclos (as), Pretos (as) - Velhos (as), Crianças e Exus que atuam nesta Linha, identificando-se como nomes tais como Preto-Velho Pai Benedito da Calunga Pequena; Caboclo do Cruzeiro das Almas; Tranca-Rua das Almas; e Mariazinha da Pedra Furada.

Terminamos o enfoque, transcrevendo um Ponto Cantado que é entoado com muito amor e fé:

"Meu doce velhinho, bondoso Orixá Meu Cacurucai, bondoso Atotô, Traz um alívio ao filho que sofre Traz uma cura ao filho sofredor Oh! Zambi ilumina este teu Orixá Oh!

Zambi abençoa este teu curador Seu bálsamo cura toda a enfermidade Ele traz a água da Tua bondade ".

Saravá Omolu !!!

Matéria Tirada do JORNAL UMBANDA HOJE

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

PARA VOCE


A flor desabrocha independente de quem vai admirá-la. Ela lança seu perfume ao ar independente da direção que o vento sopra. Ela o faz porque Ama e não espera recompensa disso. Ela simplesmente expressa Deus em si. Esta é sua natureza!
Nossos atos podem vir do coração, mas libertos do prestigio que eles possam trazer. Nossa fala ressoa em todo espaço, devemos usá-las como em uma prece, com doçura e intenção pura, como se estivesse falando para Deus independente de circunstância ou pessoa. Devemos Amar incondicionalmente, até que nos tornemos este Amor, de forma que permitamos Deus se expressar através de nós.