FOTOS DA SESSÃO DO DIA 21JAN12
quarta-feira, 29 de julho de 2009
A VERDADE
"... Pilatos, então, lhe disse: Sois, pois, rei? Jesus lhe replicou: Vós o dissestes; eu sou rei; eu não nasci, nem vim a este mundo senão para testemunhar a verdade: qualquer que pertença à verdade escuta minha voz."
(Cap. II, item I.)
Não vemos a verdade, conforme afirmou Jesus Cristo, porque nossa mente trabalha sem estar ligada aos nossos sentidos e emoções mais profundos.
As ilusões nos impedem que realmente tenhamos os olhos de ver, e porque não buscamos a verdade projetamos nos outros o que não podemos aceitar como nosso. Tentamos nos livrar de nossos próprios sentimentos atribuindo-os a outras pessoas. Adão disse a Deus: "eu não pequei, a culpa foi da mulher que me tentou". Eva se desculpa perante o Criador: "toda a discórdia ocorrida cabe à maldita serpente". Assim somos todos nós. Quando desconhecemos os traços de nossa personalidade, condenamos fortemente e responsabilizamos os outros por aquilo que não podemos admitir em nós próprios.
Nossa visão sobre as coisas pode enganar-nos, pode estar disforme sob determinados pontos de vista, pois em realidade ela se forjou entre nossas convicções mais profundas, sobre aquilo que nós convencionamos chamar de certo e errado, isto é, verdadeiro ou falso.
Na infância, por exemplo, se fomos repreendidos duramente por demonstrarmos raiva, se fomos colocados em situações vexatórias por aparentarmos medo, ou se fomos ridicularizados por manifestarmos afeto e carinho, acabamos aprendendo a reprimir essas emoções por serem consideradas feias, erradas e pecaminosas por adultos insensíveis e recriminadores.
Porém, não damos conta de que, ao adotarmos essa postura repressora, tornamo-nos criaturas inseguras e fracas e, a partir daí, começamos a não confiar mais em nós mesmos.
Se a nossa verdade não é admitida honestamente, como podemos nos aproximar da Verdade Maior?
Sentir medo ou raiva, quando houver necessidades autênticas, seja para transpor algum obstáculo, seja para vencer barreiras naturais, é perfeitamente compreensível, porque a energia da raiva é um importante "fator de defesa", e o medo é um prudente mediador em face de "situações perigosas".
Para que possamos encontrar a Verdade, à qual se referia Jesus, é preciso aceitar a nossa verdade, exercitando o "sentir" quanto às nossas emoções, e adequá-las corretamente na vida. A sugestão feliz é o equilíbrio e a integração de nossas energias íntimas, e nunca a repressão e o entorpecimento, nem tampouco a entrega incondicional simplesmente.
O que é a Verdade? Disse o Mestre: "Vim ao mundo para dar testemunho da Verdade; todo aquele que é da Verdade ouve a minha voz".
Cremos no que vemos, mas muitas vezes os órgãos dos sentidos nos enganam. Vejamos alguns exemplos:
A Terra parece parada; o arco-íris nada mais é do que raios de sol atravessando gotículas d'água; e certas estrelas que vislumbramos nos céus já não existem, contudo, devido às distâncias enormes a serem percorridas, as suas luzes continuam aportando na atmosfera de nosso planeta, dando-nos a falsa impressão de vida real.
Cremos no que nos disseram, e, embora não sejam situações vivenciadas ou experimentadas por nós, aceitamos como sendo "verdades absolutas", quando de fato eram "conceitos relativos".
Maneiras erradas de se ver a sexualidade, a religião, o casamento, as raças e as profissões distanciam-nos cada vez mais da realidade das situações e das criaturas com as quais convivemos.
Procuremos sintonizar-nos com os olhos espirituais, pois nossa percepção intuitiva é ampla e precisa que a visão física.
Abramos as comportas de nossa alma, para que captemos as inspirações divinas que deliberam a vida em toda parte. Somente assim estaremos mais perto de conhecer a Verdade à qual se referia o Mestre Jesus.
(De “Renovando atitudes”, de Francisco do Espírito Santo Neto, pelo Espírito Hammed)
terça-feira, 28 de julho de 2009
Transformação
Quem de nós já não desejou, em algum momento, ser dotado de poderes mágicos que nos permitissem transformar o mundo, eliminando todo o desequilíbrio, a desigualdade, a violência e tantos outros problemas existentes?
Para que esta fantasia se torne possível, é necessário, antes de tudo, que sejamos capazes de transformar nosso mundo individual, nossa própria dualidade, e integrar todos os aspectos de nosso ser.
Visto ser esta uma tarefa bem difícil, torna-se urgente que a iniciemos o mais cedo possível, se quisermos usufruir da felicidade que essa integração poderá nos proporcionar ainda nesta vida.
Integrar todos os aspectos de nosso ser exige um olhar compassivo e amoroso para aquelas partes de nós que preferíamos não ver, aceitando com humildade que elas existem, mas que podem ser mantidas sob controle, se soubermos fazer prevalecer nosso lado luminoso, aquele que nos faz experimentar a plenitude da existência.
Muitas pessoas vivenciam o tempo todo apenas seus bloqueios e dificuldades, e se esquecem de olhar para si mesmos com uma visão amorosa, reconhecendo aquilo que possuem de bom, suas qualidades e talentos latentes.
Transformar nosso mundo interior é, antes de tudo, transmutar a negatividade e o pessimismo em confiança e fé em nosso poder pessoal. Podemos, a qualquer momento, recriar nossa vida em outras bases, tendo como alicerce nosso senso de unidade com o Divino.
domingo, 19 de julho de 2009
Um momento...
O que é um segundo diante de uma hora? O que é um dia diante de um ano? O que é um ano diante da eternidade...?
Nossa memória fragmenta nossas recordações dividindo-nas em porções de sensações daquilo que vivemos... Pensamos sentir falta de pessoas e de lugares; porém, por vezes, ocorrem os reencontros... Aonde descobrimos que, passados um tempo, eles mudaram e não causam mais a nós, as sensações que anteriormente causaram... Nossa percepção é cíclica e eternamente mutável... Temos a tendência natural à evolução... Por bem ou por mal, somos forçados a ela...
Construindo ou sofrendo, rindo ou desistindo... Buscando ou fugindo... Essa é a inexorável lei da natureza, intrínseca em nossa realidade...
Existimos para evoluir... Passamos por choques íntimos e com o nosso ambiente externo, a fim de termos limites para serem superados... A superação, a evolução... É sempre um movimento de dentro para fora do ser... Evoluímos para matar a nossa tristeza, evoluímos porque fugimos da dor... Evoluímos porque buscamos crescer além do que já chegamos... Evoluímos porque não podemos parar, se não a "realidade" nos atropela e nos destrói cruelmente...
A eternidade é a soma de muitos pequenos momentos... Cada vida é um momento... E, cada momento, deve ser vivido como se fosse uma vida... Momentos ruins nos machucam, mas também nos fortalecem... Momentos bons nos dão alegria e esperança, para conseguirmos suportar nossas dores e termos um incentivo para superá-las... E superando-as... Evoluímos, em harmonia com o cosmo... Manifestando toda a luz de nosso ser... Colocando-se ao alto para poder emaná-la da melhor forma... Para poder somar e contribuir com que cada um mais próximo desperte para sua própria luz interior, e some mais ainda para o desenvolvimento de nossas percepções, e possamos estar preparados para a era da "Nova Consciência."
É preciso quebrar velhos métodos... É preciso queimar "todas" as nossas bandeiras... É preciso adotar uma linguagem "universal" que concilie as mentes dos mais eminentes aos mais ignorantes, dos mais abastados aos miseráveis... Dos reconhecidos aos execrados.. Para que possamos "praticar a harmonia..." E, só assim, entendermos que somos apenas pequenas células, de um órgão muito maior que é nosso planeta, que compõe um corpo que é o "Todo Absoluto..." Que nossa consciência apenas consegue concebê-la como o Universo...
Para que possamos evoluir a cada dia, com a mente desperta para as inspirações maiores, que começam na Era de Aquário... Que possamos enfim... Unificar as religiões, ciências e filosofias humanas... E, entendermos que "Todo" o conhecimento é único e possui uma mesma origem... Tudo está devidamente disponível nos "acases" do Universo, disponível a qualquer mente devidamente preparada para entender, formular e materializar em obras e atitudes de seu dia a dia para somar mais um pouco com o eterno e inexorável ciclo evolutivo que agora se inicia...
Um ciclo de milênios, que se inicia em seus eternos momentos... O momento é eterno, o dia é hoje e a hora é agora...
(mensagem recebida do grupo Xamanismo Ancestral)
sexta-feira, 17 de julho de 2009
DEUS E A RELIGIÃO
Você acredita em Deus? Seja esse Deus chamado de Alá, Jeová, Eloin, Força Superior, ou simplesmente Deus, você acredita?
Provavelmente você respondeu sim. Afinal, não há registros de povos onde a crença em Deus não fizesse parte de sua cultura.
Cremos em Deus e no Seu amor, bondade e sabedoria infinitas. Cremos na Sua justiça que vela por tudo e por todos. Cremos seja Ele Pai, a cuidar de cada um de nós, Seus filhos. Tudo isso é Deus para nós.
Agora, você já se perguntou o que espera Deus de nós nessa vida? O que o Pai deseja de Seus filhos, quando nos envia para a matrícula nesta escola chamada Terra? Quais as Suas expectativas?
Ao ser indagado qual o maior mandamento, qual a maior Lei de Deus a ser seguida, Jesus nos explica que é a lei de amor. Amar a Deus sobre todas as coisas, e amar-se para conseguir amar ao próximo como a si mesmo.
E para conseguir vivenciar as Leis de Deus, cada um de nós busca um caminho, um que considera especial para si, um roteiro que consiga explicar melhor Deus e Suas leis, a fim de viver de maneira mais feliz e tranquila.
Esse caminho que escolhemos é a nossa religião.
Como cada um de nós possui diferentes valores na alma, um nível de consciência próprio, uma maturidade emocional específica, é natural que cada um de nós escolha uma forma de ver Deus e entender Suas leis de uma maneira particular.
Por isso a diversidade de religiões, pois vemos a mesma coisa, as Leis de Deus, sob aspectos diferentes. Porém, mesmo diferentes em suas sínteses, toda doutrina que promova o bem, que leve o homem ao bem, é digna de respeito.
Afinal, a religião em si não é um fim, mas é um meio para chegarmos até Deus. O objetivo maior não é viver a religião, mas caminhar através dela para chegar a Deus.
E você já percebeu que nem todo mundo precisa da religião para chegar a Deus, para desenvolver sua religiosidade?
Existem inúmeras pessoas que não professam nenhuma religião e, no entanto, têm uma conduta e valores de alto conceito moral. Elas vivem Deus, sem precisar caminhar por uma religião.
Outros, no entanto, abraçando essa ou aquela religião, carregam na alma pouca religiosidade. Dizem-se partidários desse ou daquele segmento religioso, mas vivenciam quase nada do que sua religião propõe. Será isso que Deus espera de nós?
A religião, de forma alguma, serve para nos fazermos pessoas hipócritas. Muito menos para ser o ópio do povo, como asseverou certa vez um pensador.
A religião deve ser o religar de cada um de nós com Deus. Ela vai construindo, em nossa intimidade, a presença de Deus, nos apontando o melhor caminho para dias futuros mais felizes.
* * *
Não seremos melhores ou piores por professarmos essa ou aquela religião, mas sim pelo que fizermos do nosso caminhar, do nosso viver, do nosso pensar e agir.
Se a nossa religião nos oferece um bom direcionamento para sermos pessoas de bem, aproveitemos a chance.
No entanto, de forma alguma nos iludamos que a nossa religião é a melhor por si só. Ela será a melhor dependendo do que fizermos dela e com ela em nosso dia a dia.
Redação do Momento Espírita.
Em 22.06.2009.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
INVERNOS EXISTENCIAIS
Por mais bela e florida que seja a primavera, o verão sempre pede passagem e traz consigo os dias quentes. E mesmo que desejemos reter os dias ensolarados e agradáveis, aproxima-se o outono e, como que obedecendo a um chamado superior, instala-se, silencioso e decidido...
Depois de um lindo espetáculo de cores, as folhas caem, vencidas, transformando a paisagem...
E o outono também parte... Soberano, logo aparece o inverno e se faz sentir das mais variadas formas, com seus dias frios e cinzentos. Passa o tempo e outra vez o espetáculo colorido de folhas e flores anuncia que a primavera está de volta... E é assim que os ciclos das estações se repetem e trazem oportunidades de aprendizado para todos os seres vivos.
Semelhante às estações, o nosso viver também tem primaveras, verões, outonos e invernos...
Mas nem sempre percebemos as lições que cada estação enseja e nos desesperamos diante dos dias frios e cinzentos dos invernos existenciais.
A primavera é agradável, não há dúvida. Flores e perfumes tornam nossos dias mais alegres.
No entanto, se as flores surgem na primavera, é no inverno que acumulam as horas de frio necessárias para fazer brotar a gema floral com o choque térmico no início da nova estação.
Sim! Se não fosse o frio não teríamos alguns tipos de flores e frutos!
O frio "quebra" a dormência das gemas que originarão a folhagem e os frutos na primavera, quando folhas e flores enfeitam a paisagem.
É assim que nós também podemos utilizar os invernos existenciais para favorecer a floração das virtudes que embelezam a nossa vida e nos trazem alegria...
Para as plantas, a escassez de umidade, o frio e a baixa luminosidade, ocasionada pelo inverno, são quais jardineiros que despertam a vida adormecida em sua intimidade. É assim que árvores e plantas perdem galhos e folhas, mas garantem floradas em todas as primaveras...
Por vezes, os seres humanos também passam pelos invernos existenciais e perdem temporariamente a exuberância. Sentem-se como uma árvore desfolhada, sem flor nem perfume...
Mas que importa se a vida que pulsa, além das aparências, está se preparando para produzir flores mais belas e perfumadas nas primaveras vindouras?
Geralmente são os dias mais difíceis que acordam em nós as sementes adormecidas da esperança...
Não há dúvida de que os dias ensolarados e alegres são encantadores, mas são os dias difíceis que mais desafiam as nossas potencialidades e quebram a concha da nossa acomodação... O sofrimento que nos fustiga a alma é abençoado aguilhão que nos faz despertar para os valores reais da vida.
Assim, diante dos açoites do inverno, pense nas preciosas lições da natureza.
Observe as árvores desfolhadas, quais esqueletos nus na paisagem cinzenta e sem brilho, mas em pé... Firmes e cheias de esperança.
Suportam os ventos, a chuva, o frio e a falta de luz, mas conservam a seiva da vida na intimidade...
Instintivamente aguardam o retorno da primavera que, com sua brisa morna, vem acariciar as flores e fazê-las frutificar...
Aproveite os dias ensolarados para armazenar o vigor que lhe sustentará nos invernos existenciais...
E quando os dias escuros surgirem na sua vida, não permita que a tristeza lhe roube a esperança de ver surgir, outra vez, a primavera...
Lembre-se que mesmo nos dias nublados, o sol está sempre à espreita, esperando sua vez de brilhar e espalhar vida por sobre toda a natureza...
Agradeçamos ao Senhor pelas Estações da Vida e saibamos bem aproveitá-las, para que seja o nosso Inverno Existencial tão feliz quanto as nossas primeiras estações, quando não havia nada além do nos divertir e cantar, sem nos importarmos com os dias que passavam, e nem pensávamos que o Futuro existia e nos traria o Inverno com o frio da Saudade...
(TEXTO ENVIADO PELO GRUPO XAMANISMO ANCESTRAL)
domingo, 5 de julho de 2009
NÃO INVENTES PROBLEMAS
Inventar problemas é não querer partilhar da paz de Deus.
Há criaturas que, mesmo sem os tais, começam a imaginar embaraços para a sua própria vida, a fim de atrair atenções de compaixão para a sua situação calamitosa, esquecendo-se de que a compaixão sem ação, não cura os males nascidos da ignorância.
De certa forma, és criador do teu próprio destino. Se deres abertura à tua imaginação em sentido contrário ao das leis espirituais, sofrerás as conseqüências dos teus atos impensados, e o remédio para esses males, está na tua decisão de modificar o teu modo de ser.
Aquele que tem prazer de soltar a imaginação em busca de fantasias perigosas, verá que tais fantasias poderão materializar- se como inimigos terríveis, exigindo do seu criador promessas feitas pelos sentimentos.
Procura limpar da tua mente a ideação negativa, estuda as tuas fraquezas em relação às tuas idéias e extirpa imediatamente esses tumores mentais, para que eles, não passem para o físico, transmutando- se em enfermidades de difícil restauração.
Tu és o que pensas ser e se já trabalhaste muitos anos criando situações perturbadoras para a tua casa mental, é necessário que passes a fazer o contrário. Certamente levarás algum tempo nesta operação-limpeza, mas se não esmoreceres conseguirás, mesmo que a rejeição for atuante em todos os caminhos. Ser perseverante, orando e vigiando em todos os momentos em que for preciso, no sentido de que tenhas em tuas mãos os frutos dos teus esforços.
Quem não inventa problemas, deve se posicionar como livre das investidas dos mesmos. Entretanto, não basta somente deixar de imaginar coisas negativas. É indispensável criar dentro, e em torno de nós, condições de viver a positividade da vida. Se por força do passado, o carma te cobrar o que fizeste em outra encarnação, nas linhas da justiça, não te revoltes contra a lei. Cede as evidências e respeita o programa evolutivo através de teu proceder, como aquele que ama atá a própria dor, estudando e entendendo as lições, que o peso da cruz será aliviado, de modo a estranhares a melhora e sentires a bondade de Deus em teus caminhos.
A obediência é força imensa a nos ajudar, em todos os nossos transes difíceis. Atua imaginação deve ser aproveitada para a tua felicidade.
Os pensamentos se movem gastando energias divinas, existentes em abundância no grande suprimento. Entrementes, responderás pela tua cota, se gastares em descordo com as diretrizes da lei.
Se todas as manhãs, ao acordares, a melancolia estiver aflorada em tua mente, com tendência a passar para a tua palavra, luta com ela também, todos os dias, e expulsa-a do teu convívio, pois este estado negativo poderá transformar- se em variadas modalidades de sofrimentos, capazes de levar-te ao desespero. És um soldado e a tua mente, um campo de batalha. Tu deves ser o vencedor!
Não estranhes os contrários. Eles sempre aparecem ante aqueles que desejam estabelecer harmonia no mundo interno e saúde nos corpos. Evita criar problemas e estarás edificando a tua própria felicidade, Quando junto aos companheiros, não facilites ambiente propício ao surgimento de problemas, pois mãos invisíveis estarão te ajudando neste abençoado labor de espargir luzes, por onde os teus passos deixarem a marca do bem.
FONTE: Cirurgia Moral – João Nunes Maia (pelo espírito LANCELLIN)
sexta-feira, 3 de julho de 2009
NO CULTO À PRECE
"E, tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos e todos ficaram cheios do Espírito Santo." - (ATOS, 4:31.)
Todos lançamos, em torno de nós, forças criativas ou destrutivas, agradáveis ou desagradáveis ao círculo pessoal em que nos movimentamos.
A árvore alcança-nos com a matéria sutil das próprias emanações.
A aranha respira no centro das próprias teias.
A abelha pode viajar intensivamente, mas não descansa a não ser nos compartimentos da própria colméia.
Assim também o homem vive no seio das criações mentais a que dá origem.
Nossos pensamentos são paredes em que nos enclausuramos ou asas com que progredimos na ascese.
Como pensas, viverás.
Nossa vida íntima - nosso lugar.
A fim de que não perturbemos as leis do Universo, a Natureza somente nos concede as bênçãos da vida, de conformidade com as nossas concepções.
Recolhe-te e enxergarás o limite de tudo o que te cerca.
Expande-te e encontrarás o infinito de tudo o que existe.
Para que nos elevemos, com todos os elementos de nossa órbita, não conhecemos outro recurso além da oração, que pede luz, amor e verdade.
A prece, traduzindo aspiração ardente de subida espiritual, através do conhecimento e da virtude, é a força que ilumina o ideal e santifica o trabalho.
Narram os Atos que, havendo os apóstolos orado, tremeu o lugar em que se encontravam e ficaram cheios do Espírito Santo: iluminou-se-lhes o anseio de fraternidade, engrandeceram-se-lhes as mentes congregadas em propósitos superiores e a energia santificadora felicitou-lhes o espírito.
Não olvides, pois, que o culto à prece é marcha decisiva. A oração renovar-te-á para a obra do Senhor, dia a dia, sem que tu mesmo possas perceber.
Livro “Fonte Viva” Emmanuel / Francisco Cândido Xavier
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